Revolução na Luz

Eu como benfiquista estou um pouco apreensivo em relação à próxima época. É urgente entrar uma figura nova no Benfica que faça a ponte entre a vertente técnica e a direção.
 
Sabendo que em principio será Jorge Jesus o treinador e que a política de contratações irá visar mais uma vez o mercado sul americano, ou seja a procura de jovens talentos com o intuito de os transferir por somas avultadas, esta política não está mal, mas acarreta riscos principalmente de adaptação e numa época que tem de ser de vitórias pode ser muito complicada e arriscada.
A relação treinador/presidente como todos nós já sabemos já não é a melhor, lembram-se o ano passado do presidente ter dito que muitas vezes eram 3 da manhã e eles estavam a discutir a equipa. Isto para mim é do mais errado que pode acontecer, o senhor Luís Filipe Vieira não é dono do clube e costuma-se dizer que amizade não se mistura com o profissionalismo.
Eu pergunto nestas alturas: o Rui Costa estava a dormir ou seria uma conversa a três? É urgente entrar uma figura nova no Benfica que faça a ponte entre a vertente técnica e a direção. Esta figura, que se pode chamar diretor para o futebol, tem que ser uma pessoa que já tenha experiência no cargo e que tenha passado por grandes clubes.
A equipa técnica terá que ser reforçada com um grande preparador físico, um excelente treinador de guarda-redes e um homem que respire futebol para treinador adjunto.
A constituição do plantel tem que ser pensada com o objetivo de lutar por três competições: o campeonato nacional, a Liga dos Campeões e a Taça de Portugal. Um plantel com jogadores experientes e com cultura de vitória, aproveitar o que já temos e adicionar dois grandes jogadores com provas dadas e sem medo de falhar: um defesa-central para o lado do Luisão e um grande ponta-de-lança de créditos firmados.
Com os jogadores que já temos contratado espera-se colmatar as lacunas da época transata .


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